O amor antigo se mantem aceso sempre,
ele não cansa,
ele não envelhece...
Ele renova-se todos os dias!
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
Autor: (Carlos Drummond de Andrade)
O amor antigo na verdade não envelhece
ele renova-se a cada amanhecer...
Com mais força e mais certeza de que é amor de verdade!
ele não cansa,
ele não envelhece...
Ele renova-se todos os dias!
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
Autor: (Carlos Drummond de Andrade)
O amor antigo na verdade não envelhece
ele renova-se a cada amanhecer...
Com mais força e mais certeza de que é amor de verdade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário